Para fechar um bom negócio, é preciso estar atento a uma série de detalhes da transação.

Ultimamente, o preço dos imóveis nas principais cidades do Brasil têm apresentado desvalorização, ou alta abaixo da inflação.

Isso acontece especialmente por uma queda da procura no mercado imobiliário e pela forte alta que o preço dos imóveis acumulou nos últimos anos. No entanto, investir em imóveis é uma boa ideia?

A reportagem conversou com vários assessores de investimento. Eles afirmam que não é uma boa pedida aplicar em imóveis no momento e listam cinco razões para isso.

1) Falta de liquidez

“Quando se aplica em imóveis é preciso ter em mente que a liquidez é baixa. Ou seja, se você está montando uma poupança para emergências, ou até mesmo para objetivos de curto prazo, é bom repensar na questão do imóvel”, comenta Aldo Pessagno, diretor da Manhattan Investimentos.

2) Baixa Rentabilidade

“Historicamente o retorno de aluguel sobre o valor do imóvel gira em torno de 0,5% ao mês, atualizado ano a ano pelo IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado). Já no mercado de renda fixa, é possível aplicar em investimentos que possuem a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), de até R$ 250 mil por instituição financeira, e obter um rendimento líquido de mais 1,1% ao mês”, diz a economista e sócia da Atlas Invest Carollyne Mariano.

3) O risco é maior

Investir em um imóvel não significa, necessariamente, fazer uma aplicação que será segura. Além da baixa liquidez, ainda existe a possibilidade de o mercado se desvalorizar e o investidor ser forçado a fazer uma venda com prejuízo, ou, ainda, de a propriedade ficar sem nenhum locatário por muito tempo, o que pode acabar fazendo com que a aplicação seja uma perda de dinheiro.

“Perante a atual conjuntura econômica, essas excelentes taxas (com Selic a 14,25% ao ano) e ótima segurança, os títulos de renda Ffixa têm se mostrado um investimento de fenomenal remuneração ao investidor brasileiro”, aponta Raphael Salloum, assessor de investimentos da RS Brokers.

4) Impossibilidade de fracionamento

“Imagine que você tenha comprado um imóvel no valor de R$ 300 mil há algum tempo e necessite agora de ‘apenas R$ 10 mil’ para algumas despesas eventuais. O que você faz? Obviamente, se estiver nessa situação necessitará vender 100% do seu imóvel para conseguir esses R$ 10 mil. Afinal, não é possível vender ‘pedaços’ dele”, relata Aldo Pessagno.

5) Custos transacionais

“Aponto tanto os custos financeiros propriamente dito envolvidos em uma transação –ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imobiliários), registro, cartório– como também o custo de possíveis reformas, inadimplência, vacância (estes dois no caso do aluguel) que são negligenciados pelos investidores, mas que, no final, fazem grande diferença”, aponta também Pessagno.

 

FONTE: ECONOMIA UOL

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