As ações definidas pelo Ministério da Fazenda também visam fortalecer o setor de veículos que tem enfrentado uma grande crise.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou ontem um pacote de medidas para estimular o setor imobiliário no País. Entre elas estão reduzir os custos e desburocratizar operações de financiamento, criação de títulos, reduzir a inadimplência, além de proporcionar maior segurança jurídica aos bancos. As ações também visam fortalecer o setor de veículos e o crédito consignado.

Ministro Guido Mantega durante anúncio das medidas de estímulo ao crédito

Ministro Guido Mantega durante anúncio das medidas de estímulo ao crédito

No âmbito da aquisição de imóveis, os documentos passarão a ser centralizados em um único cartório. Segundo Mantega, isso reduzirá os custos operacionais. “São boas notícias. É algo que vinhamos lutando. Vamos ver como o mercado reage” declarou o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE), André Montenegro.

Segundo ele, os custos operacionais chegam a 12% do valor de um imóvel no Estado. O Governo também deve lançar uma nova modalidade de títulos privados para os financiamentos imobiliários, conhecida como Letra Imobiliária Garantida (LIG). O novo documento será emitido pelos bancos e terá isenção de Imposto de Renda.

Sobre a LIG, o ex-presidente do Sinduscon-CE e atual vice-presidente da Fiec, Roberto Sérgio, crê que haverá uma alta procura num primeiro momento. Contudo, ele questiona sobre a taxa de retorno do documento. “Se é livre de IR, qual será a taxa de remuneração?”.

Outra ação anunciada é o uso de imóveis quitados como garantia em operações de crédito, com a finalidade de reduzir juros e aumentar o prazo de pagamento. Os recursos da caderneta de poupança (3%) também poderão ser utilizados para operações.

As mudanças só entrarão em vigor após o Governo editar duas medidas provisórias, aprovar resoluções do Conselho Monetário Nacional e emendas e projetos de lei em tramitação no Congresso.

Consignado

O mecanismo, amplamente utilizado pelo do setor público (90% de concentração) será facilitado para trabalhadores do setor privado. Com o novo sistema, o tomador de crédito poderá autorizar o banco a debitar o valor da prestação de maneira simultânea à entrada dos proventos financeiros na conta.

Atualmente a empresa desconta o valor da parcela no salário do empregado e repassa ao banco o montante contratado. Na segurança jurídica às instituições financeiras, o Governo também autorizou simplificar o reconhecimento de crédito tributário em caso de inadimplência. (com agências).

Fonte: Jornal O Povo


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