O balanço do mercado imobiliário do ano passado mostra que foram cerca de R$ 5 bilhões em lançamentos na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), R$ 1,5 bilhão ou 42% a mais que em 2013. Foram 60 empreendimentos lançados, cerca de 8 mil unidades. Os números são do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE) e não incluem imóveis do Minha Casa, Minha Vida (MCMV). 

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A perspectiva do presidente da entidade, André Montenegro, é de que os lançamentos sejam menores neste ano, porque será o momento de construir. Sobre preços, ele diz que a tendência é que a trajetória de alta se mantenha, mas não estima o quanto. Segundo o índice Fipezap, houve alta de 8% no preço dos imóveis em 2014 – 1,45 ponto percentual acima da inflação acumulada em 12 meses (6,55% em novembro), com valor médio do metro quadrado em R$ 5.523.

Montenegro destaca que os bairros Meireles e Aldeota têm uma “excelente” liquidez. “Tudo que se faz vende. Geralmente você pega de duas a três casas e constrói um empreendimento nesses bairros”. Ainda estima um m² médio entre R$ 11 mil a R$ 12 mil nessas regiões da Cidade.

Guararapes, Papicu e Cocó foram bairros que se destacaram. “São bairros que tiveram grandes melhoras na infraestrutura”, diz. Ele acrescenta que o número de financiamentos aumentou em 2014 e colaborou para o aquecimento do setor. “Hoje eu diria que 90% da venda de imóveis são com financiamento bancário e a iniciativa privada vai continuar a financiar neste ano porque os próprios bancos querem fidelizar o cliente por 30 anos”, explica.

Conforme dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), coletados de janeiro a março de 2014, foram financiados no Ceará, por meio do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), 2.904 imóveis. Por meio do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), com dados de 2013, foram 10.595.

Tendências

A preferência do fortalezense ficou em apartamentos com 2 a 3 quartos, de tamanho médio de 100m² e preço médio de R$ 500 mil, conforme o Sinduscon-CE. Montenegro diz que imóveis abaixo de R$ 250 mil, geralmente são compactos – 60m² – localizam-se nos subúrbios.

Os imóveis comerciais voltaram a ser lançados ano passado, cerca de 2,5 mil unidades ou 6 empreendimentos. “Muitos localizados na Aldeota e na avenida Washington Soares. E tivemos muitos lançamentos comerciais no subúrbio”.

Para 2015, a previsão da entidade é da chegada dos supercompactos de 40m², com variação de preço pela localização. “O mercado vai continuar aquecido e também mais previsível, mas com uma velocidade de venda um pouco menor que a de 2013”, diz.

Outro fator que continuará a aquecer o setor é o déficit habitacional, que está em 124.701 no Ceará, segundo últimos dados da Cbic. “Enquanto tiver crédito abundante e déficit habitacional, o mercado estará aquecido”, complementa.

 Fonte: O Povo


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