A portaria do prédio é um setor que, acima de tudo, zela pela segurança do edifício. Há muitas variáveis a serem consideradas antes de contratar o porteiro do condomínio — afinal, como qualquer outro profissional, aqui são exigidas determinadas atribuições e conhecimentos para que ele possa atuar plenamente em sua função.

O porteiro atende a dois tipos de públicos — o interno e o externo. Pensando nisso tudo, é importante conhecer melhor as atribuições de um porteiro de condomínio. É o que apresentaremos no post de hoje! Vamos lá?

As atribuições de um porteiro de condomínio

Os porteiros devem possuir as seguintes características e competências:

  • Atendimento ao público;
  • Nível de escolaridade de ensino médio;
  • Boa comunicação;
  • Ser educado e atencioso;
  • Certificado de cursos específicos para a função;
  • Experiência na função de, no mínimo, 2 anos (recomendado);
  • Conhecimento da importância da segurança do prédio e de sua função.

É essencial que o síndico tenha cuidado na contratação de funcionários para o condomínio — pois, no caso do porteiro, isso não representa apenas despesas de demissão de pessoal, como também envolve a segurança do prédio. Por esses quesitos, o síndico deve providenciar algumas informações pertinentes em relação ao porteiro a ser contratado.

As verificações necessárias antes da contratação

O síndico não deve ter pressa na contratação de funcionários para o edifício. No caso do porteiro, é importante levar em consideração e verificar:

  • Antecedentes criminais;
  • Condição econômico-financeira do candidato;
  • Comprovação de experiência em trabalhos anteriores na função;
  • O motivo de desligamento de trabalhos anteriores;
  • Se o perfil do candidato é adequado à função;
  • Se é casado, tem família e endereço residencial comprovado;
  • Se for uma contratação mediante empresa terceirizada, verificar a idoneidade da empresa, grau de rotatividade de pessoal e se ela mantém o FGTS e o INSS dos funcionários em dia.

Diante dos fatos verificados, antes de contratar ou assinar contrato com empresa terceirizada, deve-se solicitar exame médico e psicológico do candidato. A contratação de um funcionário não deve ser simplesmente por indicação de um condômino, ou de qualquer outra pessoa, sem levar em conta todos os itens listados acima.

O período de experiência do funcionário

Nos primeiros três meses, o síndico deverá se preocupar em dar o devido treinamento ao novo porteiro, apresentando-o aos moradores do condomínio e mostrando a postura esperada do porteiro diante do público externo — como, por exemplo, não ficar conversando sobre os moradores do edifício com pessoas estranhas.

É essencial destacar que ele não deverá, jamais, deixar pessoas entrarem no prédio sem a devida identificação. Se forem prestadores de serviços, devem apresentar o crachá da empresa — e o porteiro, então, deverá entrar em contato com o apartamento que solicitou os serviços. Da mesma forma, visitas deverão ser confirmadas em interfone com os condôminos. Deixe claro que educação e gentileza no atendimento ao público são fundamentais.

A segurança e os canais de comunicação do prédio

O prédio deve ter a infraestrutura necessária para o cumprimento das atividades da portaria — começando por interfone, celular e computador para monitoramento das câmeras de segurança do prédio e das imediações na via pública. Atualmente, já existem sistemas de mensagens eletrônicas internas para os condomínios.

Tal canal de comunicação é interessante, pois as pessoas podem se comunicar com a portaria, o síndico e os vizinhos a qualquer momento, de qualquer lugar, via smartphone — fornecendo recados como a chegada de uma mercadoria que o porteiro deverá receber, possíveis visitas ou empresas terceirizadas que deverão aparecer no prédio. Dessa forma, o porteiro do condomínio terá tudo registrado no computador e será facilmente verificado, tornando a portaria um setor-chave na segurança do prédio.

Antes de colocar uma pessoa estranha a trabalhar dentro do condomínio, o síndico deve ter o devido cuidado em todos os itens listados aqui. Da mesma maneira, ele deve procurar conscientizar os moradores do prédio da necessidade de investimentos para a utilização dos benefícios que a tecnologia pode proporcionar, principalmente para a portaria.

E você, acredita que um bom porteiro de condomínio deva fazer uso de tecnologias para desempenhar sua função? Quais características e conhecimentos você considera essenciais para o exercício dessa profissão? Deixe seu comentário e conte pra gente!

FONTE: CONDLINK


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